Vantagens da terceirização da TI

Posted: quarta-feira, 9 de junho de 2010 by Thiago Reis in
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A prestação de serviços de outsourcing é uma das modalidades que mais tem crescido na área de TI - Tecnologia da Informação. O conceito vem evoluindo ao longo dos anos, tornando-se um importante fator de competitividade para as empresas.

Numa tradução pura e simples, outsourcing nada mais é que terceirização, mas quando se fala em estratégia de negócios, o outsourcing das áreas de tecnologia transforma-se numa ferramenta imprescindível para aumentar, simultaneamente, produtividade e rentabilidade e proporcionar maior vantagem competitiva.

Empresas de todos os segmentos estão adotando as parcerias com especialistas para gerir as suas área de Tecnologia da Informação. Hoje, a maioria das grandes companhias tem algum processo terceirizado.

Do ponto de vista da gestão, com o outsourcing da TI, as empresas podem dedicar-se integralmente ao foco principal das suas atividades. A incorporação de profissionais melhor qualificados para o suporte tecnológico propicia resultados de mais qualidade aos serviços e mais disponibilidade do pessoal interno para o negócio da empresa propriamente dito.

Neste sentido, já estão comprovadas as vantagens e os benefícios do outsourcing, seja por razões estratégicas, operacionais ou de gestão. Dentre os principais resultados, a redução de custos globais do setor, melhor abordagem de negócio e melhoria da qualidade do serviço prestado. Hoje em dia, porém, as grandes questões são: quais são as melhores práticas e as maneiras de aderir à terceirização, como escolher os parceiros adequados e de que forma medir seus resultados?

As empresas devem procurar no fornecedor de outsourcing um parceiro de negócios, que traga uma vasta gama de habilidades e pontos fortes. Uma boa consultoria pode determinar o que é melhor para o cliente, um especialista em TI bem preparado tem condições de avaliar e planejar como a tecnologia vai apoiar a evolução dos negócios da empresa.

Por ter a tecnologia como seu negócio principal (core-business) e o custo de infra-estrutura e mão-de-obra compartilhado entre outros contratantes, a empresa de outsourcing tende a ter uma maior capacidade evolutiva. Mais do que um contrato, é preciso estabelecer uma relação de parceria de negócios.

Vale a pena avaliar a performance do outsourcing com base num amplo conjunto de resultados e não limitar a avaliação apenas ao fator "redução de custos". A incorporação do SLA - Service Level Agreement (Contratos por níveis de serviços)discrimina as garantias de qualidade, quantidade, modalidade e precisão dos diferentes serviços a serem oferecidos.

Os projetos podem ser customizados e até mesmo exclusivos. O pagamento pode ser feito sob demanda, ou seja, a empresa contratante só deve pagar pelo serviço consumido.

* Miguel Ruiz é fundador da MR Consultoria

Bibliografia: http://www.baguete.com.br/artigos/273/miguel-ruiz/15/06/2007/vantagens-da-terceirizacao-da-ti

Certificado Digital

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Um certificado digital é um arquivo de computador que contém um conjunto de informações referentes a entidade para o qual o certificado foi emitido (seja uma empresa, pessoa física ou computador) mais a chave pública referente a chave privada que acredita-se ser de posse unicamente da entidade especificada no certificado.

Criando um certificado digital

A entidade que deseja emitir o certificado gera um par de chaves criptográficas (uma chave pública e uma chave privada).

Em seguida a entidade gera um arquivo chamado Certificate Signing Request (CSR) composto pela chave pública da entidade e mais algumas informações que a AC requer sobre a entidade e é assinado digitalmente pela chave privada da própria entidade e envia o CSR cifrado pela chave pública da AC.

Então é necessário o comparecimento físico de um indivíduo responsável por aquela identidade em uma Autoridade de Registro (AR) (em alguns casos a AR vai até o cliente) para confirmação dos dados contidos no CSR e se necessário o acréscimo de mais algum dado do responsável pelo certificado e emissão do certificado.
Finalmente o CSR é "transformado" em um certificado digital assinado pela AC e devolvido ao cliente.

Então o browser/aplicativo de gerência de certificados combina o certificado + a chave privada criando o conceito de "Identidade digital", normalmente salvando a chave privada em um cofre protegido por uma frase senha que será necessária para o posterior acesso a chave privada.

Os browsers existentes hoje em dia como Internet Explorer, Firefox e Opera, conhecidos como o sistema FIOPEX, FI de FIrefox, OP de OPera, e Ex de Internet EXplorer fazem a parte do processo que depende do cliente (até o momento de enviar o CSR à AC) automaticamente. O processo também pode ser feito manualmente usando alguma biblioteca criptográfica como o OpenSSL por exemplo.

BSC - Balanced Scorecard

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O Balanced Scorecard

Seu surgimento está relacionado às limitações dos sistemas tradicionais de avaliação de desempenho, o que não deixa de ser um dos problemas do planejamento estratégico, uma importante ferramenta de gestão estratégica.

O BSC motiva melhorias não incrementais em áreas críticas, tais como desenvolvimento de produtos, processos, clientes e mercados.

O início dos estudos que deram origem ao BSC remonta à década de 90, quando o Instituto Nolan Norton, ligado à KPMG (hoje chamada Bearing Point), patrocinou um estudo de um ano de duração com doze empresas cuja motivação se baseava na crença de que os métodos existentes de avaliação do desempenho empresarial baseados nos indicadores contábeis e financeiros prejudicavam a capacidade das empresas de criar valor econômico.

O BSC organiza-se em torno de quatro perspectivas: financeira, do cliente, interna e de inovação e aprendizado. O nome Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre os objetivos de curto e longo prazos; entre medidas financeiras e não-financeiras; entre indicadores de tendência e ocorrências; entre perspectiva interna e externa do desempenho.

As experiências de aplicação do BSC revelam que executivos arrojados utilizam o BSC não apenas como um instrumento de medida do desempenho organizacional, mas também como ferramenta de gestão, sendo também utilizado para estabelecer metas individuais e de equipes, remuneração, alocação de recursos, planejamento, orçamento, feedback e aprendizagem estratégica.

O BSC não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta de gestão sob a qual orbita um novo modelo organizacional chamado de Organização Orientada para a Estratégia. Nessas organizações, o BSC é utilizado para alinhar as unidades de negócio, as unidades de serviço compartilhado, as equipes e os indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, ou seja, alinhá-los à estratégia da empresa.

BI - Business Intelligence

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O termo Business Intelligence (BI), pode ser traduzido como Inteligência de negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios.

Tecnologia de BI

Alguns observadores consideram que o processo de BI realça os dados dentro da informação e também dentro do conhecimento. Pessoas envolvidas em processos de BI podem usar software ou outras tecnologias para obter, guardar, analisar e prover acesso aos dados. O software “cura” o desempenho do gerenciamento do negócio e ajuda no objetivo de tomar as decisões melhores, mais atuais e relevantes, com as informações acessíveis sempre que necessário. Algumas pessoas utilizam o termo "BI" intercambiando-o com "livros de reunião" ou "sistemas de informações executivas", de acordo com a informação que cada um contém. É nesse sentido, que cada um pode considerar um sistema de BI como um sistema de suporte para tomada de decisão (decision-support system).


História

Uma referência anterior a inteligência, mas não relacionada aos negócios, ocorreu em Sun Tzu - A Arte da Guerra. Sun Tzu fala em seu livro que para suceder na guerra, a pessoa deve deter todo o conhecimento de suas fraquezas e virtudes, além de todo o conhecimento das fraquezas e virtudes do inimigo. A falta deste conhecimento pode resultar na derrota. Uma certa escola traça paralelos entre as disputas nos negócios com as guerras:

- coleta de informações;
- discernimento de testes padrão e o significado dos dados (gerando informação);
- respondendo à informação resultante.

Desenhando e Implementando BI

Quando é implementado um programa de BI deve-se relacionar as questões e suas possíveis decisões, tais como:

- Questões de alinhamento de metas: é o primeiro passo para determinar propostas de curto e médio prazos do programa.

- Questões de base: coleta de informações de competência atual e suas necessidades.

- Custos e Riscos: as consequências financeiras da nova iniciativa de BI devem ser estimadas.

- Cliente e "stakeholder": determina quem serão os beneficiados da iniciativa e quem pagará por ela.

- Métricas relacionadas: estes requerimentos de informações devem ser operacionalizadas com clareza e definidas por parâmetros métricos.

- Mensuração Metodológica: deve ser estabelecido um método ou procedimento para determinar a melhor ou aceitável maneira de medir os requerimentos métricos.

- Resultados relacionados: alguém deve ser o monitor do programa de BI para assegurar que os objetivos estão ocorrendo. Ajustes no programa podem ser necessários. O programa deve ser testado pela eficácia, rentabilidade e validade.

BPM - Business Process Management

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B.P.M - Business Process Management – Modelagem de processos de negócio

Introdução

O Cenário econômico que referencia a globalização como fator determinante para a competitividade da empresa, vem levando as organizações a identificarem seus processos como sendo um importante aliado para redução de custos e melhoria da qualidade operacional e produtiva, vendo na dinâmica operacional a grande oportunidade na elaboração de soluções, que permitam automatizar seus fluxos de trabalho, minimizando prazos e tempos, solidificando os conceitos de logística interna e externa. Com isso, as organizações entrem numa busca contínua da otimização e constante rejuvenescimento de seus processos, resultando em diferenciais competitivos importantes para o posicionamento da empresa em seu mercado.

As organizações vêm focando seus olhares para BPM pelo fato de que a modelagem de processo agrega um conjunto de práticas e soluções que promovem a integração dos processos de negócio com pessoas e sistemas dentro de um fluxo contínuo e transparente de informações.

O conceito de BPM surgiu nos Estados Unidos como uma resposta a um grande vazio quando se tratava de Gestão de Processos Organizacionais e Interorganizacionais.

O que é BPM


BPM não é uma categoria de produto, nem uma ferramenta ou software, mas sim uma metodologia, um conjunto de práticas que se baseiam no fato de que os processos nunca terminam, onde um processo acaba outro começa e que mais importante do que integrar os processos internos é controlar os processos que ocorrem com os parceiros (fornecedores, clientes...).

O Business process permite a análise, definição, execução, monitoramento e administração de processos, incluindo o suporte para a interação entre pessoas e aplicações informatizadas diversas. Possibilita que as regras de negócio da organização, travestidas na forma de processos, sejam criadas e informatizadas pelas próprias áreas de gestão, sem interferência das áreas técnicas.

Para acompanhar a implantação de um BPM temos o BPMS (Business Process Management System) que nada mais é do que um software que permite a gestão dos processos. O BPMS possibilita que a organização mapeie, execute e acompanhe processos internos e externos.

O conjunto de práticas e soluções que vêm acopladas ao BPM trouxe o conhecimento de diversas áreas de tecnologia para o mundo da automação de processos; tais como: Workflow (automação dos processos), Business Process Modeling and Analysis (entendimento detalhado do processo e o impacto da mudança do processo), Enterprise Application Integration (troca de informações entre sistemas) e Business Activity (monitoramento dos processos).

Muito mais do que uma evolução do termo Workflow, BPM é uma conceituação nova onde o Workflow faz parte de um todo não sendo o todo. Antigamente os Workflows eram vistos apenas pela área de TI por causa da sua complexidade e com isso obrigavam que as regras de negócios fossem programadas dentro do próprio fluxo do workflow. Com as soluções de BPM as regras de negócio ficam sob o controle dos analistas de processos, fazendo com que a área de TI preste apenas consultoria técnica (montagem de fluxos mais complexos) e suporte.

O BPM é uma solução robusta e definitiva que integra todas as evoluções e conceitos da Gestão de Processos. Adapta os processos de negócios à tecnologia existente na empresa e ajuda aos usuários a modelarem, automatizarem e gerenciarem seus próprios processos.

BPMS – Business Process Management System

Os BPMS geralmente são softwares que auxiliam na gestão (mapear, executar e acompanhar) dos processos organizacionais.

Esses softwares devem ser capazes de gerar grandes volumes de informações gerenciais sobre os processos executados na organização, possibilitando a identificação de gargalos, controle de desempenho e seu monitoramento.

Devem gerar integração com outros sistemas e a administração dos processos (tempo real), permitir que os analistas de processos desenhem (modelem) e configurem os processos.

Os softwares de BPMS são uma evolução de várias tecnologias existentes (Workflow, EAI (Enterprise Application Integration), BI (Business Intelligence)).

BPMN – Business Process Modeling Notation

BPMN é uma notação gráfica que tem por objetivo prover instrumentos para que o processo de mapeamento seja realizado de maneira padronizada. Deve ser capaz de mapear os processos internos e externos da organização.

A organização deve ser capaz de atualizar seus modelos de acordo com suas regras e interesses sem prejudicar as especificações anteriores.

O BPMN pode ser traduzido para padrões técnicos de processos como o BPEL. Para cada objeto no BPMN existe um correspondente em BPEL. Essa correspondência entre o padrão visual e o técnico é que irá permitir que os analistas de processo modelem seus processos e os analistas de sistemas interajam em outras ferramentas com o mesmo modelo.

Para maiores informações: http://www.bpmn.org/

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>> SOBRE O AUTOR: Eduardo Vieira - Atualmente presta serviço para uma grande empresa petrolífera. É Analista de Sistema Sênior integrante da Equipe de Mentoring em implementação de workflows, baseados em Business Process Modeling, utilizando ferramentas baseadas na Plataforma WebLogic da BEA. Pós-Graduando em MIT-Governança em TI (Infnet - Rio de Janeiro/RJ) e Graduado em Análise de Sistemas pela ESEEI (Escola Superior de Ensinos Empresariais e de Informática - Curitiba/PR).

Bibliografia: http://www.intranetportal.com.br/colab1/business

CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA

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Convergência tecnológica é um termo que, de uma maneira geral, é utilizado para designar a tendência de utilização de uma única infra-estrutura de tecnologia para prover serviços que, anteriormente, requeriam equipamentos, canais de comunicação, protocolos e padrões independentes.Faz-se para permitir que o utilizador aceda às informações de qualquer lugar e através de qualquer meio de comunicação por uma interface única e as suas evidências revelam-se em muitos sectores - na economia, na comunicação e na produção, entre outros. O Deutsche Bank Research define convergência como "um processo de mudança qualitativa que liga dois ou mais mercados existentes e anteriormente distintos"[1].

As tecnologias envolvidas no processo de convergência são, de forma geral, tecnologias modernas de telecomunicações tais como rádio, televisão, redes de computadores e de telefonia.

Embora todos os horizontes apontem agora para outro tipo de convergência, mais alargada e cujas oportunidades de aplicação são ainda mais abrangentes do que as da Web, o encontro entre a nanotecnologia, biotecnologia e tecnologia da informação, a atenção deste artigo visa apenas a convergência em telecomunicações.

Tipos de convergência

Há três tipos principais de convergência, que serão detalhados a seguir:


GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos

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Gerenciamento eletrônico de documentos ou Gestão electrónica de documentos (GED) é uma tecnologia que provê um meio de facilmente gerar, controlar, armazenar, compartilhar e recuperar informações existentes em documentos. Os sistemas GED permitem aos usuários acessar os documentos de forma ágil e segura, normalmente via navegador Web por meio de uma intranet corporativa acessada interna ou externamente, sendo esta última forma mais presente nos dias de hoje. A capacidade de gerenciar documentos é uma ferramenta indispensável para a Gestão do Conhecimento.

Documentos formam a grande massa de conhecimentos de uma empresa. O GED permite preservar esse patrimônio e organizar eletronicamente a documentação, para assegurar a informação necessária, na hora exata, para a pessoa certa. O GED lida com qualquer tipo de documentação.

Qualquer tipo de empresa, pequena, média ou grande, pode usar o GED, entre: escolas; empresas de advocacia; hospitais; administradoras de condomínios; empresas de recrutamento; escritórios de arquitetura, design e engenharia; assessorias de imprensa e de comunicação; e consultorias. Nas médias e grandes empresas, o GED poderá ser aplicado para setores específicos (RH, Treinamento, Contabilidade, Marketing, Informática). Este serviço avalia as necessidades específicas do cliente e oferece um sistema modular, o que possibilita a implantação gradativa do Gerenciamento Eletrônico de Documentos.