OS SISTEMAS ERP

Posted: quarta-feira, 28 de abril de 2010 by Thiago Reis in
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Segue artigo a respeito de ERP´s.

Introdução

Com o avanço da Tecnologia da Informação as empresas passaram a utilizar sistemas computacionais para suportar suas atividades. Geralmente, em cada empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos requisitos específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios. Por exemplo, o departamento de planejamento da produção utiliza um sistema próprio e o departamento de vendas utiliza outro. Dessa forma, a informação fica dividida entre diferentes sistemas.

Os principais problemas dessa fragmentação da informação são a dificuldade de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados redundantes armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em um só sistema integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de negócio das empresas.

Os sistemas ERP surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material Resource Planning). Neles, foram agregados as funções de programação mestre da produção, cálculo grosseiro de necessidades de capacidade, cálculo detalhado de necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras e, mais recentemente, Sales & Operations Planning. Dessa forma, os sistemas MRP deixaram de atender apenas as necessidades de informação referentes ao cálculo da necessidade de materiais, para atender às necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. O MRP passou, então, a ser chamado de MRP II (Manufacturing Resource Planning - Planejamento de Recursos de Manufatura).

Com o objetivo de ampliar a abrangência dos produtos vendidos, os fornecedores de sistemas desenvolveram mais módulos, integrados aos módulos de manufatura, mas com escopo que ultrapassa os limites da manufatura. Como exemplo, foram criados os módulos de Gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, entre outros. Esses novos sistemas, capazes de suportar as necessidades de informação para todo o empreendimento, são denominados sistemas ERP.

Estrutura típica dos sistemas ERP

Os sistemas ERP são compostos por uma base de dados única e por módulos que suportam diversas atividades das empresas. A figura abaixo apresenta uma estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP. Os dados utilizados por um módulo são armazenados na base de dados central para serem manipulados por outros módulos.


Figura 1 - Estrutura típica de fucionamento de um sistema ERP (DAVENPORT, 1998)

Os módulos citados na figura acima estão presentes na maioria dos sistemas ERP. Além deles, alguns sistemas ERP possuem módulos adicionais, tais como: Gerenciamento da Qualidade, Gerenciamento de Projetos, Gerenciamento de Manutenção, entre outros.

Implantação de sistemas ERP

As funcionalidades dos módulos de um sistema ERP representam uma solução genérica que reflete uma série de considerações sobre a forma que as empresas operam em geral. Para flexibilizar sua utilização em um maior número de empresas de diversos segmentos, os sistemas ERP foram desenvolvidos de forma que a solução genérica possa ser customizada em um certo grau.

Na implantação de um sistema ERP, a customização é um compromisso entre os requisitos da empresa e as funcionalidades disponíveis no sistema. Inicialmente, na maioria das vezes, os processos de negócio das empresas precisam ser redefinidos para que seus requisitos se aproximem das funcionalidades do sistema. Então, a primeira medida de customização é a seleção dos módulos que serão instalados. A característica modular permite que cada empresa utilize somente os módulos que necessite e possibilita que módulos adicionais sejam agregados com o tempo. Em seguida, para cada módulo, são feitos ajustes nas tabelas de configuração para que o sistema se adeque da melhor forma possível aos novos processos de negócio. Mesmo com a customização, a solução pode não atender a alguns requisitos específicos das empresas. Nesses casos, as empresas precisam utilizar outros sistemas complementares ou abandonar seus requisitos específicos e adotar processos genéricos.

Por esse motivo, a decisão de implantação de um sistema ERP só deve ser tomada após uma análise detalhada dos processos da empresa e das funcionalidades dos sistemas ERP. Além disso, é muito importante que as empresas considerem, desde o início da implantação, os impactos que a redefinição dos processos e a introdução do sistema terão na estrutura, cultura e estratégia da organização.

Benefícios da utilização de sistemas ERP

As utilização de sistemas ERP otimiza o fluxo de informações e facilita o acesso aos dados operacionais, favorecendo a adoção de estruturas organizacionais mais achatadas e flexíveis. Além disso, as informações tornam-se mais consistentes, possibilitando a tomada de decisão com base em dados que refletem a realidade da empresa. Um outro benefício da implantação é a adoção de melhores práticas de negócio, suportadas pelas funcionaldades dos sistemas, que resultam em ganhos de produtividade e em maior velocidade de resposta da organização.

Utilização de sistemas ERP no processo de desenvolvimento de produtos

Apesar de não possuírem um módulo específico para o processo de desenvolvimento de produtos, os sistemas ERP tem diversas funcionalidades que suportam as atividades desse processo dispersas entre seus módulos. Entre essas funcionalidades estão: gerenciamento de dados de produtos, gerenciamento da BOM (Bill of Materials), planejamento de processo macro, APIs para sistemas CAD (Computer Aided Design) e gerenciamento de fluxo de trabalho.
Na aplicação de sistemas ERP no desenvolvimento de produtos, devem ser analisadas as sobreposições de funções entre esses sistemas e os sistemas de engenharia (CAD/CAE/CAM/CAPP/PDM) e exploradas as possibilidades de integração entre eles.

Sobreposição de funções e integração entre sistemas ERP e PDM

Em geral, as sobreposições de funções entre sistemas ERP e PDM são: Gerenciamento da Estrutura de Produto ou BOM, Gerenciamento de Mudanças de Produto, e Gerenciamento dos Dados e Características do Produto.

O ponto comum de uma possível integração entre sistemas ERP e PDM é a Estrutura de Produto (BOM). Com a sobreposição de funções, o problema é como se obter vantagens competitivas na passagem dos dados da engenharia para a manufatura. Ainda não existe uma abordagem definida, mas algumas soluções possíveis são:

- Transmissão, em uma direção, dos dados da BOM para o sistema ERP utilizando APIs (Application Program Interface) dos fornecedores de pacotes;

- APIs bidirecionais nas quais o ERP envia para o sistema PDM informações necessárias para a análise de custo e modificações;

- Possibilitar que o ERP obtenha a BOM diretamente do PDM quando esta for criada e mantenha estes dados com status de “em projeto” até que a atividade esteja completada. Enquanto isso os dados ficam sobre o controle do PDM.

Um dos benefícios de uma efetiva integração entre sistemas ERP e PDM deve ser a eliminação de dados redundantes e a redução do ciclo de transferência de dados da engenharia para a manufatura. Deve-se observar que, atuamente, alguns sistemas ERP estão incorporando às suas soluções funcionalidades completas de um sistema PDM, distribuídas ao longo de seus módulos.

Sobreposição de funções e integração entre sistemas ERP e CAPP

A sobreposição de funções entre sistemas ERP e CAPP ocorre nas informações sobre seqüência de operações de fabricação, equipamentos utilizados e tempos (plano de processo macro).
Geralmente, os sistemas ERP dispõe de um módulo de Apoio à Gestão de Produção em Processos, no qual são geradas as informações do plano macro. Estas informações são básicas para o funcionamento do sistema. No entanto, os sistemas ERP não têm podem gerar e gerenciar todos os detalhamentos do plano de processo necessários em um ambiente de Engenharia Simultânea.

Para gerar e gerenciar os detalhamentos do plano macro (FMEA, Plano de Controle, Condições de Usinagem, Ferramental, entre outros) é necessária a utilização de sistemas CAPP.
Como no caso da integração entre sistemas PDM e ERP, ainda não existe uma abordagem definida para a integração entre CAPP e ERP. Atualmente a transferência dos dados da engenharia para a produção muitas vezes ocorre por duplicação de atividades ou ainda por digitação dos dados no sistema ERP.

Bibliografia: http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/ERP_v2.html

REENGENHARIA E ERP

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REENGENHARIA



É a implementação de mudanças radicais que, ao redesenhar os processos de trabalho, visam melhorar, de forma drástica, a eficácia da empresa, em todos os seus aspectos tais como: custos, qualidade, serviço e velocidade (HAMMER & CHAMPY). Segundo o próprio “papa” da Reengenharia Michael Hammer: a Reengenharia é repensar, reformular, revisar, reinventar e reconstruir as atividades ou processos.


Numa organização baseada em PROCESSOS, o intercâmbio entre eles é, com freqüência, sem coordenação. A Reengenharia de Processos exige a racionalização das interfaces entre unidades funcionais melhorando-as ou mesmo eliminando-as. Como estratégia adicional,sempre que possível, os fluxos seqüenciais através dos PROCESSOS, devem ser realizados paralelamente por meio de movimentos rápidos e amplos da informação. Em conseqüência,ver a organização em termos de processos implica, inevitavelmente, em uma mudançainterprocessual e interempresarial.



ERP (Enterprise Resource Planning - Planejamento de Recursos Empresariais)

ERP é a tentativa de integrar todos os departamentos e FUNÇÕES EMPRESARIAIS (ver tabela
adiante) de uma organização, num único Sistema de Informações, que consiga servi-los de
forma eficaz. Uma outra definição seria de que o ERP é o responsável pela integração das
informações dos recursos da empresa, utilizando desenhos de processos pré-estabelecidos,
contendo as melhores práticas das empresas daquele setor de atividade (Industrial,
Comercial ou Serviços). Logo, a Reengenharia pode ajudar muito no processo de implantação
de ERP.

ENSINO A DISTÂNCIA X TRABALHO REMOTO - PARTE 2

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Por último, vamos ver as definições do Trabalho Remoto, que não deixa de ser uma estratégia de trabalho em grupo, ou equipe, aproveitando dos recursos residenciais, ou de campo, viabilizando o trabalho através dos recursos tecnológicos.

Interessante destacar que a diferença do e-learning e do Trabalho Remoto, é que embora os dois utilizem a Internet como infra-estrutura básica, o primeiro foca no ensino, e o segundo possibilita o profissional trabalhar em qualquer lugar com acesso à Web, inclusive da sua residência (home-office).

O Teletrabalho caracteriza-se por toda função, que independente de localização geográfica, utiliza de ferramentas de comunicação como: telefone, fax, computadores, correio eletrônico e outras Tecnologias de Informação para realizar o trabalho e comunicar com os clientes e/ou empresa.

A própria Organização Internacional do Trabalho (OIT) define como a forma de trabalho efetuada em lugar distante do escritório central e/ou do centro de produção, que permita a separação física e que implique o uso de uma nova tecnologia facilitadora da comunicação.

Existe uma forte tendência mundial ao Teletrabalho, devido a influência das metrópoles, e a fixação do homem em sua residência. As grandes cidades, com seus costumeiros problemas de trânsito, segurança, enchentes, e outros transtornos, desmotiva as pessoas a se deslocarem por elas.

As pessoas fixam-se cada vez mais em seus lares, criando praticamente raízes, tanto para descanso, lazer e mesmo agora para o trabalho.

Por outro lado, as empresas têm custos adicionais para cada funcionário que precisa realizar suas atividades na própria corporação. Existe a necessidade de reservar uma mesa, computador, telefone, utensílios de escritório, etc. Além de ocupar uma certa quantidade de metros quadrados para tudo isso. Portanto, mesmo se a empresa bancar toda essa estrutura para o funcionário trabalhar em casa, existem vantagens obvias na prática do teletrabalho.

Até mesmo a arquitetura tem caminhado nesse sentido. Cada vez mais é comum encontrarmos condomínios com um espaço dedicado dentro das próprias residências, como
escritórios de trabalho com pontos de telefone e de acesso a Internet, iluminação adequada, e um ambiente propício para a elaboração de tarefas.

Em países de primeiro mundo já existe uma grande porcentagem, mais de um terço da mão de obra, que trabalham nessa modalidade. Como a Internet facilita o contato de voz e de imagem, o profissional terá que somente, de tempos em tempos, passar no escritório para prestação de contas, reuniões internas ou com clientes.

Algo que ainda é alvo de discussão é a forma de cobrança desse profissional. Alguns afirmam que é melhor cobrá-lo por projetos e metas, outros por produção, e em alguns casos de funções que exijam mais criatividade ou elaboração mental, acreditam que deva ser dada certa liberdade.

O QUE É EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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Olá,

Encontrei na internet este artigo falando sobre o que é a educação a distância. Achei super interessante e por isso estou repassando-o aqui.

O projeto é José Manuel Moran - Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância.

"Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.

Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.

Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.

As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.

Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.

O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.

As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem.

Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.

Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).

Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.

A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.

As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.

Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com interação a distância.

Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.

O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora".


Espero que tenham gostado.
Até mais!


Bibliografia: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm

ENSINO A DISTÂNCIA X TRABALHO REMOTO - PARTE 1

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O e-learning é uma modalidade específica do Ensino a Distância (EaD). O EaD é mais amplo por utilizar de outras mídias sem ser necessariamente as digitais (TV, rádio, carta, etc.). Para tanto, o e-learning utiliza a infra-estrutura da Internet, possibilitando ao profissional a capacitação de competências.

Como a nossa ênfase é quanto a aplicações empresariais, daremos um destaque especial para as Universidades Corporativas. Elas são utilizadas normalmente como um recurso das empresas em possibilitar a educação continuada para os seus profissionais.

Outra aplicação para a modalidade de e-learning empresarial, é quando se quer que um estagiário, por exemplo, venha a se capacitar com as tecnologias específicas daquele ramo. As universidades clássicas ficam com a missão de dar a visão geral da área, e as corporativas com as aplicações específicas do setor.

Principalmente em empresas com várias filiais espalhadas geograficamente, essa estratégia vem apresentando resultados excelentes. Além da economia com hospedagem, transporte, tempos de deslocamentos, o ensino fica sendo mais efetivo, pois permite que o profissional se dedique à aprendizagem aonde quiser, e no momento que lhe for adequado.

Basicamente existem duas formas para capacitar alunos através da Web: síncrono e assíncrono. Na modalidade síncrona o alunado estará em tempo real com o tutor (professor), através principalmente de chats, videoconferência, e serviços de mensagens instantâneas.

Por outro lado, no processo assíncrono, o mais utilizado, o acesso aos recursos desejados ocorre no momento que o aluno estiver disponível (através de e-mails, fóruns, sites, etc.). Isso significa que, ao passo que no síncrono o aluno tem que estar presente enquanto perdurar o acontecimento, no assíncrono existe maior liberdade, pois o aluno acessará o material quando lhe convier.

E-BUSINESS X E-COMMERCE

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O que é o e-business?

O termo e-business já tem registro desde 1995 sob o nome de uma revista on-line, mas foi em 1997, em uma campanha criada pela Ogilvy & Mather, que a IBM popularizou o e-business. Ela associou o termo a novas oportunidade em negócios altamente conectados, ligando o termo diretamente a internet.

Na verdade o e-business é muito mais que isto. O e-business pode ser definido como sistemas de informação que auxiliam os processos de negócio. Estes sistemas podem ser desde B2C e B2B até CRM, Supply Chain Management (SCM) e gerenciadores de conteúdo. Claro que o termo varia de autor para autor, mas a essência é esta.

Vantagens do e-business

Algumas das principais vantagens do e-business são:

- integração: sistemas conectados como ERP e SCM facilitam a troca de informações;
- agilidade: informações em tempo real sobre o seu negócio, facilitam a tomada de decisão;
- transparência: todas as etapas envolvidas estão disponíveis para o nível gerencial.

Com o e-business entendido, podemos seguir para o e-commerce. Já vimos o que é e-commerce. Ele faz parte do e-business. Ele compreende não apenas a parte de compras e vendas, mas também o marketing, a logística, a infra-estrutura e o atendimento ao cliente.

Por fazer parte do e-business, o e-commerce deve seguir a mesma estratégia traçada. Ambos são essenciais para estabelecer um novo patamar para as empresas.

Conclusão

O e-business e o e-commerce recebem definições diferentes inclusive de autores respeitados, mas o mais importante é saber que eles existem e auxiliam as empresas a alcançar novos mercados, agilizar a troca de informações e estreitar relacionamento com clientes e fornecedores.
O E-Commerce permite que as empresas alcancem novos mercados, operem ininterruptamente, reduzam os ciclos de desenvolvimento de produto e aprimorem atendimento ao consumidor com custos mais baixos quando comparados ao do comércio tradicional (business-to-consumer).


Fonte: Imasters

INTERNET X INTRANET X EXTRANET

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INTERNET

Qual empresa hoje não conta com um computador conectado a internet? A necessidade da informação criou a internet que hoje conhecemos. Assim como destruição as guerras trazem avanços tecnológicos em velocidade astronômica, foi o caso da internet que surgiu na guerra fria em 1960 a 1970. O governo norte-americano queria desenvolver um sistema para que seus computadores militares pudessem trocar informações entre si, de uma base militar para outra e que mesmo em caso de ataque nuclear os dados fossem preservados. Seria uma tecnologia de resistência. Foi assim que surgiu então a ARPANET, o antecessor da Internet.

Após isto o projeto da internet era coligar universidades para que fosse possível uma transmissão de dados de forma mais eficaz, rápida e segura.

No Brasil a internet iniciou em 1988 quando no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, conseguiu acesso à Bitnet, através de uma conexão de 9 600 bits por segundo estabelecida com a Universidade de Maryland.

Definição de internet:

A definição de internet é um conglomerado de redes locais espalhadas pelo mundo, o que torna possível e interligação entre os computadores utilizando o protocolo de internet. A internet é uma das melhores formas de pesquisa hoje encontrada, de fácil acesso e capacidade de assimilação do que é buscado. Em março de 2007 foi feito um senso que divulgou que cerca de 16,9% da população mundial utiliza internet, ou seja, cerca de 1,1 bilhão de pessoas, hoje este valor deve ser maior devido à grande taxa de crescimento da internet no ano de 2008.

Para que serve:

A internet serve como um dos principais meios de comunicação inventados pelo homem. A capacidade de transmitir dados à longa distância faz com que a internet tenha milhões de adeptos diários. Com a internet se pode transmitir texto, fotos, vídeos, fazer ligações por voz ou vídeo com pessoas do outro lado do mundo instantaneamente.

INTRANET

As empresas estão cada vez mais necessitando de centralização das informações, métodos de comunicação interna para reduzir custos. A intranet possibilita tudo o que a própria internet dispõe. Porém a principal diferença entre ambas é que a intranet é restrita a um certo público. Há restrição de acesso, por exemplo, por uma empresa, ou seja, todos os colaboradores da empresa podem acessar a intranet com um nome de usuário e senha devidamente especificados pela coordenação da empresa.

A intranet ainda possibilita você a utilizar mais protocolos de comunicação, não somente o HTTP usado pela internet. Geralmente o acesso a intranet é feito em um servidor local em uma rede local chamada de LAN sigla da língua inglesa que significa Local Area Network (rede de acesso local) instalada na própria empresa.

Definição de intranet:

A intranet é um espaço restrito a determinado público utilizado para compartilhamento de informações restritas. Geralmente utilizado em servidores locais instalados na empresa.

EXTRANET

A extranet seria uma extensão da intranet. Funciona igualmente como a intranet, porém sua principal característica é a possibilidade de acesso via internet, ou seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os dados de sua empresa. A idéia de uma extranet é melhorar a comunicação entre os funcionários e parceiros além de acumular uma base de conhecimento que possa ajudar os funcionários a criar novas soluções.

Bibliografia: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/1276/internet_intranet_e_extranet_o_que_sao_e_quais_as_diferencas

INTERNET: WEB 2.0 X INTERNET 2.0

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O termo, que tem entre seus criadores um outro Tim (O’ Reilly), surgiu em outubro de 2004, após a realização da conferência Web 2.0, em São Francisco, EUA. Durante um brainstorm, nasceu a idéia de inaugurar uma fase da Web que permitisse mais liberdade ao usuário, que deixa de ser passivo e passa a ter, também, a responsabilidade de produzir, mixar e classificar o conteúdo. A idéia vingou e, agora, começam a nascer os primeiros sites colaborativos em Web 2.0.

Existe um sentimento no ar, a intuição, de que uma nova fase começa. Projetos e mais projetos, como Wikipedia, Orkut, a construção coletiva do Linux, a consolidação da Amazon. Para a qual, a sociedade (incluindo empresas) não compreendeu ainda a grande oportunidade. Fala-se, então, que a web é um novo meio, fortemente voltado para a interação e que para nos aproveitarmos dele precisamos mudar paradigmas, se quisermos tirar proveito do que oferece. Não é à toa que de todos os lados do planeta os “atores” sentem a necessidade de criar um marco, corte, barreira, decretar o fim de algo e início de outro. A expectativa, então, é de que consiga-se superar a primeira etapa no uso das redes, na qual se inclui também as intranets e extranets. Neste primeiro momento, tenta-se desesperadamente, ao longo dos últimos dez anos, encaixar a web no modelo clássico e conhecido de comunicação. Basicamente, o emissor divulgando informações e tantos outros recebendo, como nos jornais, rádios e televisões. Este modelo clássico verticalizado, aos poucos, foi dando lugar a um novo ambiente, no qual usuários, desenvolvedores, pesquisadores, empresários perceberam intuitivamente algo de novo no horizonte do monitor. Enfim, o modelo clássico da comunicação vertical podia ser alterado!Começaram, assim, experiências em forma de sites, sistemas e negócios, que buscavam potencializar o que de novo existia. É impressionante a evolução permanente de projetos, que foram aos poucos permitindo cada vez mais a participação e a colaboração dos usuários no processo de geração de informação, não mais verticalizada. Este fenômeno horizontal de troca de informação de usuários com usuários permitiu a criação e difusão quase instantânea e globalizada de novos produtos e a criação de projetos e empresas, nunca antes possível no modelo clássico.

Entretanto, até hoje não se tem definido o que é a web 2.0. No fim do artigo sobre Web 2.0 da Wikipédia, até o momento não existe consenso sobre o que exatamente é a Web 2.0. Na história, só é possível analisar um fato histórico depois de algum tempo de acontecido e como a Web 2.0 está em construção, ele ainda não tem sua forma final. Está se moldando a Web 2.0.

Seu conceito é:

“Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.”

A diferença da Internet 2.0 para a Web 2.0 é que enquanto a primeira tem como utilidade a realização de experimentos, principalmente científicos e acadêmicos (com altos índices de tráfego e com novas tecnologias), a segunda se dedica a potenciar os recursos já existentes da atual rede mundial.

"MICROSOFT IS DEAD" - PAUL GRAHAM

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O texto abaixo foi tirado do site de Paul Graham e feita uma tradução livre dele.

Veja o original em http://www.paulgraham.com/microsoft.html

" Abril 2007

Há alguns dias, de repente percebi que a Microsoft estava morta. Eu estava conversando com um juvem recém formado sobre como o Google era diferente do Yahoo. Eu disse que o Yahoo havia mudado desde a sua fundação pelo seu medo da Microsoft. Foi por isso que eles se posicionaram como uma empresa de mídia em vez de uma empresa de tecnologia. Então olhei para seu rosto e percebi que ele não entendeu. Era como se eu tivesse dito a ele o quanto as garotas gostavam de Barry Manilow em meados dos anos 80. Barry quem?

Microsoft? Ele não disse nada, mas eu poderia dizer que ele não acreditava que alguém pudesse ter medo deles.

A Microsoft lançou uma sombra sobre o mundo do software por quase 20 anos, com início no final dos anos 80. Eu me lembro quando foi a IBM antes deles. Eu quase sempre ignorei essa sombra. Eu nunca usei software da Microsoft, por isso só me afetou indiretamente, por exemplo, no spam que recebi de botnets. E porque eu não estava prestando atenção, eu não notei quando a sombra desapareceu.

But it's gone now. Eu posso sentir isso. Ninguém é tem mais medo da Microsoft. Eles continuam fazendo um monte de dinheiro, assim como a IBM, para esse assunto. Mas eles não são perigosos.

Quando a Microsoft vai morrer e de quê? Eu sei que eles pareciam perigosos no final de 2001, porque eu escrevi um ensaio, em seguida, sobre como eles eram menos perigosos do que pareciam. Eu acho que eles foram mortos em 2005. Eu sei que quando fundamos o "Y Combinator" não nos preocupamos com a Microsoft como competidora da empresa que fundamos. Na verdade, nós nunca os convidamos para os dias de demonstração. Nós organizamos para apresentar aos investidores, convidamos o Yahoo, o Google e algumas outras empresas de Internet, mas nunca nos preocupamos em convidar a Microsoft. Também ninguém lá sequer nos enviou um e-mail. Eles estão em um mundo diferente.

O que os matou? Quatro coisas, eu acho, todas ocorrendo simultaneamente em meados dos anos 2000.

A mais óbvia é o Google. Só pode haver um grande homem na cidade, e claramente são eles. O Google é a empresa mais perigosa agora, de longe, em ambos os sentidos bom e ruim da palavra.

Quando o Google tomou a liderança? Eu diria que eles tomaram a liderança em 2005. O Gmail foi uma das coisas que colocou-os no limite. O Gmail mostrou que eles poderiam fazer mais pesquisa.

O Gmail também mostrou o quanto você poderia fazer com software baseado na web, se aproveitou do que mais tarde veio a ser chamado "Ajax". E essa foi a segunda causa de morte da Microsoft: todos podem ver que o desktop está acabado. Agora parece inevitável que as aplicações viverão na web e não apenas e-mail, mas tudo, mesmo Photoshop. Até a Microsoft vê isso agora.

Ironicamente, a Microsoft involuntariamente ajudou a criar o Ajax. O x de Ajax é a partir do objeto XMLHttpRequest, que permite que o browser se comunicar com o servidor no background, enquanto mostra uma página. (Originalmente, a única maneira de se comunicar com o servidor foi para pedir uma nova página.) XMLHttpRequest foi criado pela Microsoft no final dos anos 90 porque precisava dele para o Outlook. O que eles não perceberam era que seria útil para um monte de outras pessoas também, na verdade, para quem quisesse fazer o trabalho web apps como desktop.

O outro componente crítico do Ajax é o Javascript, a linguagem de programação que roda no navegador. Microsoft viu o perigo do Javascript e tentou mantê-lo quebrado pelo tempo que podiam. [1] Mas eventualmente o mundo do código aberto venceu, produzindo bibliotecas Javascript que cresceram sobre os defeitos do Explorer, assim como vegetação cresce sobre arame farpado.

Internet a terceira causa de morte da Microsoft foi a banda larga. Qualquer um que queira pode ter acesso rápido à Internet agora. E quanto maior o cano até o servidor, menos você precisa do trabalho.

O último prego no caixão veio, de todos os lugares, da Apple. Graças ao OS X, a Apple voltou dos mortos de uma forma que é extremamente raro em tecnologia. [2] Sua vitória é tão completa que agora estou surpreso quando me deparo com um computador com o Windows. Quase todos que financiamos na Y Combinator usam laptop Apple. Foi o mesmo na platéia na escola de inicialização. Todas as pessoas da computação usam Macs ou Linux hoje. Windows é para vovós, assim como os Macs costumavam ser na década de 90. Assim, não só o desktop não importa mais, ninguém que se importa com computadores usa Microsoft de qualquer jeito.

E, claro, a Apple Microsoft sobre a correr na música também, com TV e telefones no caminho.

Eu estou contente que a Microsoft está morta. Eles eram como Nero ou Cômodo-mal a única maneira de poder herdado torna possível. Porque lembremos que o monopólio da Microsoft não começou com a Microsoft. Ela o recebeu da IBM. O negócio software esteve enforcado por um monopólio de cerca dos meados dos anos 1950 até 2005.
Uma das razões "Web 2.0" tem um ar de euforia sobre o que é o sentimento, consciente ou não, que essa era de monopólio pode finalmente ter acabado.

Claro que, como um hacker não posso deixar de pensar como uma coisa quebrada pode ser consertada. Existe alguma forma de a Microsoft poder voltar? Em princípio, sim. Para ver como, pensem em duas coisas: (a) a quantia de dinheiro que a Microsoft tem na mão, e (b) Larry e Sergey fazendo as rondas de todos os motores de busca, há dez anos tentando vender a idéia para o Google por um milhão de dólares , e sendo rejeitado por todos.

O fato surpreendente é, hackers brilhantes, hackers perigosamente brilhante que podem ser muito mais baratos, pelos padrões de uma sociedade tão rica quanto a Microsoft. Eles não podem contratar pessoas mais inteligentes, mas eles poderiam comprar tanto quanto eles queiram. Então, se eles quiserem ser um competidor novamente, é como eles poderiam fazê-lo:
Comprar tudo de bom da "Web 2.0" startups. Eles podem conseguir todos por bem menos do que teriam que pagar pelo Facebook.

Colocá-los todos em um prédio no Vale do Silício, rodeada de protecção de chumbo para protegê-los de qualquer contato com Redmond.
Sinto-me seguro em sugerir isso porque eles nunca fariam isso. A maior fraqueza da Microsoft é que eles ainda não percebem o quanto eles "suck". Eles ainda pensam que podem escrever o software em casa. Talvez eles possam, pelo padrão do mundo do trabalho. Mas esse mundo acabou há alguns anos atrás.

Eu já sei o que a reação para este ensaio será. Metade dos leitores vai dizer que a Microsoft ainda é uma companhia enormemente rentável e que eu deveria ser mais cuidadoso ao traçar conclusões baseado no que algumas pessoas pensam da nossa efemera "Web pouco 2,0". A outra metade, a metade mais jovem, se queixará de que isso é notícia velha."

EMPRESA TRADICIONAL, MISTA, VIRTUAL E DIGITAL

Posted: by Thiago Reis in
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SIG - Empresa Tradicional, Mista, Virtual e Digital

Objetivo: contextualizar, no mercado, do ponto de vista tecnológico, as principais diferenças entre os diversos tipos de empresas.

Atualmente as empresas se encontram em uma trajetória complicada ao tentarem se adaptarem a tantas mudanças tecnológicas.

A Empresa tradicional, ou Clássica, baseada no mundo do papel, não sobrevive mais se não tiver um pé na WEB como uma empresa virtual.



A maioria ainda está vivendo este modelo misto (Empresa Mista), ou seja, uma empresa tradicional onde existe loja show-room (endereço físico), mas que também trabalha com o acesso através Internet (endereço virtual).

Ex. Empresa Mista
Americanas – Shoppings e Internet

O modelo que as empresas já estão perseguindo é o da Empresa Digital. Nesse modelo, praticamente o papel seria extinto, e todos os dados e informações que circulam numa empresa seriam digitalizados.

Ex. Empresa Virtual
Submarino, Amazon e Dell

Conclui-se que as Empresas Tradicionais estão cada vez mais se transformando em Empresas Digital. E o caminho a seguir é adaptar-se primeiramente ao modelo da Empresa Mista e prosseguir para uma Empresa Virtual.


É devido a 4 fatores que estão provocando essas mudanças:

- Globalização
- Era do Conhecimento
- Tecnologia da Informação (TI)
- Internet

As empresas tem que adaptar-se rapidamente a esses fatores para não se extinguirem. A saída é utilizar os vários recursos computacionais já disponíveis. Senão, ficaram para trás.

PROCESSO DE NEGÓCIOS (BUSINESS PROCESS)

Posted: segunda-feira, 26 de abril de 2010 by Thiago Reis in
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Definição e localização

BP é um fenômeno que ocorre dentro das empresas. Compreende um conjunto de atividades realizadas na empresa, associadas às informações que manipula, utilizando os recursos e a organização da empresa. Forma uma unidade coesa e deve ser focalizado em um tipo de negócio, que normalmente está direcionado a um determinado mercado/cliente, com fornecedores bem definidos (figura abaixo). Como recursos pode-se entender técnicas, métodos, ferramentas, sistemas de informação, recursos financeiros e todo o conhecimento envolvido na sua utilização.

A organização engloba não somente os aspectos organizacionais e estruturais das empresas, como também os seus agentes, ou seja, as pessoas com sua qualificação, motivação, etc.. A capacidade de aprendizado da empresa também é um dos elementos da organização de um BP.




Este foco no negócio é importante, pois é comum encontrar diversos negócios de uma empresa compartilhando os mesmos elementos estruturais e recursos, o que dificulta a definição do BP (e em muitos casos a própria operação da empresa). Se o compartilhamento de recursos for inevitável, o conhecimento dos BPs que utilizam esses recursos traz este fato à consciência de uma forma sistemática, auxiliando então no seu gerenciamento (que não deixa de ser complexo).

O BP é algo natural que acontece hoje em todas as empresas, mas muitas vezes ele é mascarado por disfunções estruturais, principalmente naquelas empresas que ainda trabalham com uma organização burocrática funcional. A existência de atividades, que não agregam valor ao produto, também dificulta a identificação dos BP.

Em algumas empresas a existência dos BP não era consciente. Os novos requisitos dos clientes, competição mais acirrada e a disponibilidade de tecnologia de informação mais flexível fizeram com que fosse necessário se identificar os BP. Assim se consegue gerenciar os negócios de uma forma mais efetiva, focalizando-se nas exigências dos clientes. Exemplos típicos de BP são:

- Liderança dos Negócios
- Planejamento Estratégico
- Desenvolvimento de Produto
- Venda de Produto
- Fabricação de Produto
- Atendimento ao Cliente
- Consolidação de Resultados

Diferença entre estrutura organizacional e business process

Estrutura organizacional de uma empresa agrega seus departamentos, áreas, setores, etc., conforme a denominação adotada na empresa. BP já foi anteriormente definido, e representa o conjunto de atividades da empresa, na realização de seu negócio. A visão departamentalista da empresa deve ser substituída pela visão por processos. No entanto, muitas empresas adotam essa nova filosofia até a última conseqüência obtendo resultados negativos. Em um banco ou uma seguradora é mais simples estruturar a empresa segundo os seus BPs. Isto é mais difícil nas empresas de manufatura. Isto é exemplificado aqui com o setor de Engenharia.

Criar um setor que só cuide do desenvolvimento de novos produtos pode ser um desvio da filosofia por processos. O desenvolvimento de produtos é essencialmente multidisciplinar. Corre-se o risco de se criar um nicho de especialistas, que em pouco tempo estarão ultrapassados.

O desenvolvimento de produtos deve ser realizados por time multifuncionais, composto por pessoas de diversas áreas, para exatamente poder unir os seus diferentes skills atualizados. Um departamento específico para desenvolvimento de produtos poderia neste caso ser somente um catalisador e gerenciador deste processo.

Um departamento de engenharia então dentro deste conceito deve ter sua competência bem aprimorada para gerenciar o processo de desenvolvimento de produtos, fornecendo “consultores internos” nas atividades mais técnicas, como por exemplo em cálculos estruturais, para diversos times. Além disso, outros tipos de consultores do departamento de engenharia devem atuar como atores em outros processos, como mostra a figura abaixo.

Sistema de Informação

Sistema de Informação é a expressão utilizada para descrever um sistema, seja ele automatizado (que pode ser denominado como Sistema de Informação Computadorizado), ou seja manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou cliente.

Sistema de Informações Gerenciais (S.I.G)

A finalidade principal de um SIG é ajudar uma organização a atingir as suas metas, fornecendo aos administradores uma visão das operações regulares da empresa, de modo que se possa organizar, controlar, planejar mais eficaz e eficientemente. Em resumo, um SIG fornece aos administradores informações úteis para obter um feedback para as operações empresariais.
As informações reduzidas, que são fundamentais para que os gerentes executem as suas funções na empresa (processos de decisão), são apresentadas através de vários relatórios resumidos. Estes relatórios resumidos podem ser obtidos pela filtragem e análise de dados altamente detalhados em bancos de dados de processamento de transações e apresentação de resultados aos administradores de forma que façam sentido.
Esses relatórios ajudam os administradores, fornecendo-lhes dados e informações para a tomada de decisões, de forma que possam utilizá-los prontamente.

Integração de Informações Gerenciais através do SIG

Uma empresa ou uma organização é um sistema e seus departamentos ou áreas funcionais são seus subsistemas organizados em linhas funcionais (finanças, marketing, industrial, e assim por diante).

A maior parte dos subsistemas funcionais, é claro, compartilha certos recursos de hardware, dados e, freqüentemente, até pessoas. Alguns subsistemas, porém, não o fazem. Esses subsistemas são totalmente auto-suficientes dentro de uma área funcional e são úteis para finalidades específicas.

Um dos papéis do administrador de SI é aumentar a eficiência global do SIG através do aperfeiçoamento da integração desses subsistemas. Por exemplo, poderia haver grupo de dados que se sobrepõem significativamente e, no entanto, estão sendo mantidos em dois departamentos funcionais diferentes (por exemplo: listas de clientes mantidas pelo departamento de vendas e pelo departamento financeiro).

Então, deve-se projetar um SIG para que ele seja uma coleção integrada de subsistemas funcionais dentro da organização. Para tanto, recursos de hardware e banco de dados devem ser compartilhados para que haja a integração.

Quando uma abordagem funcional é adotada, é necessário tentar ligar os vários sistemas de informação gerencial. Um meio de unificar e integrar vários sistemas é através de um banco de dados compartilhado. O uso de banco de dados comum serve não apenas para integrar os vários SIG como também pode ligar os diversos SPTs da organização, tornando mais fácil o acesso a informações reduzindo custos e aumentando a eficiência e eficácia dos relatórios gerenciais.
Como outros recursos corporativos, o investimento em SIG deve ser maximizado pela redução e da subutilização.

Embora o aumento da eficiência global do SIG seja importante, todos os administradores (incluindo os gerentes de SI) devem considerar que um importante papel do SIG é aperfeiçoar a eficácia através do fornecimento da informação certa à pessoa certa da maneira certa e no momento certo.

Entradas para um SIG

Tecnicamente falando, todos os dados que entram num SIG são dados internos. Isto é, antes de entrarem no SIG os dados estão contidos dentro da empresa. No entanto, os dados que entram em um SIG podem ser originários tanto de fontes internas e externas.

Fontes de Dados Internas para o SIG

Os sistemas de informações gerenciais são as principais fontes de dados de entrada para um SIG. A missão estratégica ou plano da organização é uma outra importante fonte interna de dados.

Fontes de Dados Externas para o SIG

Clientes, fornecedores, concorrentes e acionistas cujos dados não foram coletados pelo SPT.
O SIG usa os dados obtidos dessas fontes, processando-os em informações mais úteis para administradores do que mera coleta de dados, basicamente através do fornecimento de relatórios predeterminados. Por exemplo, mais do que apenas obter uma listagem cronológica das atividades de vendas durante as últimas semanas, um gerente nacional de vendas poderia obter os dados semanais de venda da sua organização, em um formato tal que ele possa facilmente ver a atividade de vendas por região, por representante local de vendas, por produto e mesmo em comparação às vendas do último ano.

Saídas de um Sistema de Informações Gerenciais

A saída da maioria dos sistemas de informações gerenciais é uma coleção de relatórios que são distribuídos aos administradores. Esses relatórios incluem relatórios programados, relatórios por solicitação e relatórios de exceção.

Relatórios programados:
são produzidos periodicamente ou de forma programada, diária, semanal ou mensal. Por exemplo, um gerente de produção poderia utilizar um relatório resumido semanal que liste os custos totais com folha de pagamento com a finalidade de monitorar os custos de mão-de-obra e das tarefas.

Relatório indicador de pontos críticos: um tipo especial de relatório programado, resume as atividades críticas do dia anterior e fica disponível caracteristicamente a cada dia de trabalho. Os relatórios indicadores de níveis críticos podem resumir níveis de estoques, atividades de produção, volume de vendas, etc. Os relatórios indicadores de pontos críticos estão geralmente ligados aos fatores críticos de sucesso (FCS) de uma organização, de modo que os administradores e executivos possam usar esse relatório para tomar medidas rápidas e de ações corretivas sobre aspectos significativos do negócio.

Relatórios sob solicitação: são desenvolvidos para dar certas informações a pedido de um administrador. Em outras palavras, esses relatórios são produzidos sob solicitação. Um executivo, por exemplo, pode querer saber o nível de estoque de um item em particular.

Relatórios de exceção: são relatórios produzidos automaticamente quando uma situação é incomum ou requer uma atitude da administração. Por exemplo, um gerente poderia estabelecer um parâmetro que gerasse um relatório de todos os itens de estoque com menos de 50 unidades disponíveis. O relatório de exceção gerado por esse parâmetro conteria apenas aqueles itens com menos de 50 unidades no estoque. Um relatório de todos os empregados que trabalharam mais de 40 horas na semana é outro exemplo de relatório de exceção. Como acontecem com os relatórios indicadores de pontos críticos, os relatórios de exceção são freqüentemente usados para monitorar aspectos críticos para o sucesso de uma organização. Em geral, quando um relatório de exceção é produzido, um gerente ou executivo toma uma atitude.

Bibliografia:

http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/Bps.html

http://robson.fjaunet.com.br/fatec/sis_informacao/aulas/pdf/aula_08_si.pdf

PRINCIPAIS EIXOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Posted: by Thiago Reis in
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HARDWARE

O Hardware é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. Em contraposição ao hardware, o software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados que é processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano.

O termo hardware, não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como o dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares, dentre outros.

Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores.

SOFTWARE

Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento.

Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante.

Software também é um produto e é desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações.

PEOPLEWARE

Peopleware são pessoas que trabalham diretamente, ou indiretamente, com a área de processamento de dados, ou mesmo com Sistema de Informação.

O peopleware é a parte humana que se utiliza das diversas funcionalidades dos sistemas computacionais, seja este usuário um Analista de sistema ou, até mesmo, um simples cliente que faz uma consulta em um caixa eletrônico da Rede Bancária, como também uma atendente de um Supermercado.

NETWARE (REDE)

NetWare é um sistema operacional para servidores de arquivos, desenvolvido pela Novell. Foi o primeiro sistema operacional a possibilitar o compartilhamento de arquivos e impressoras de maneira confiável e fácil de gerenciar nos PCs.

Conceitos Básicos de Redes

O que é Rede? – é um grupo de computadores que podem se comunicar entre si, compartilhar recursos (como discos e impressoras) e acessar hosts remotos ou outras redes. Cada estação de trabalho (cada computador que deseja se interligar) terá que ter uma placa de rede. Essas placas conectam os servidores às estações de trabalho através do meio de comunicação, ou seja, os cabos.

Servidor – É um computador que fornece recursos e serviços de rede a estações de trabalho e a outros clientes. Um servidor NetWare é aquele que executa como sistema o programa NetWare.

Estações de Trabalho – um cliente é qualquer dispositivo, como um PC, uma impressora ou um cabo, ou um outro servidor, que solicita serviços a um servidor. E o cliente mais comum é a estação de trabalho. Esta estação significa que o computador também poderá trabalhar independente da rede

O que é NetWare? – É um sistema operacional de redes de computadores fabricado pela Novell. É um conjunto de aplicativos e componentes de softwares projetados para conectar, gerenciar e manter uma rede e seus serviços.

Servidor de arquivos – é onde roda o S.O.R. (Software).

Infra-Estrutura de comunicação – Cabos, placa de redes, etc.

Software Cliente – redirecionador, para que consiga acessar o servidor.

Regras de Segurança da Novell

Padrão de segurança C2. Identificação. Senha. Restrições de Acesso. Acesso a arquivos/ pastas / volumes. Acesso a estação: Bloqueio Logicamente(Horários) Bloqueio Fisicamente (1 Maq ) Sofre um processo de contabilização ( se apagar algo ele marca em um determinado arquivo ) Bloqueio de ataque contra intrusos.

Segurança –A segurança do NetWare não é um sistema único; ela é dividida entre os diversos serviços da rede. O papel de cada sistema de segurança é controlar o acesso a recursos da rede. O componente básico para a segurança da rede é a conta de usuário, que identifica quem você é e se você tem permissão para fazer algo na rede.

Sistemas de arquivos – o sistema de arquivo do NetWare permite aos clientes compartilhar os drives de discos conectados ao servidor. O sistema de arquivos do NetWare pode ser utilizado para armazenar, compartilhar e utilizar arquivos de aplicativos e dados.

Impressão de Rede – esse sistema permite que todas as estações de trabalho imprimam nas mesmas impressoras. Estas impressoras podem estar anexadas a servidores ou estação de trabalho NetWare, ou ainda no cabo de rede.

SMS – controlador de backups e a recuperação de dados do servidor e das estações de trabalho. Um backup é uma cópia duplicada de dados do sistema de arquivos, copiada para um dispositivo de armazenamento ( uma fita ). O backup pode ser recuperado e armazenado caso a copia original seja corrompida ou distruída.

Pirataria – A pirataria de softwares ocorre quando o software é instalado ou distribuído em mais locais do que os permitidos pela licença. Uma vítima de pirataria é alguém que pagou pelo software , mas recebeu inadvertidamente uma cópia ilegal. A Novell deseja ajudar as vítimas, e não aumentar seus problemas. Ex: - Vários usuários usando o mesmo nº de série de um determinado software; - Falta de documentação original escrita; - Distribuidores não autorizados que se dizem ser, e utilizam a marca; - E outros.

Administrador de Redes – Pessoa com algum conhecimento de redes, que fica "cuidando", ou seja, que tem a responsabilidades de ser o coordenador, ou até mesmo pessoas confiáveis pelo dono de uma empresa. A responsabilidade de um administrador de redes podem incluir:

Configurar o hardware e software do servidor, da estação de trabalho e dos serviços de redes. Conhecer o Software Novell Estabelecer uma área de armazenamento pessoal e compartilhada na rede para arquivos de dados e de aplicativos.

Configurar estações de trabalhos para conexão automática com a rede. Organizar e configurar os recursos de uma rede. Estabelecer e manter um sistema de segurança de rede. Estabelecer e manter a impressão de rede. Ajustar o servidor para otimizar o seu desempenho. Garantir a integridade e a proteção dos dados. Estabelecer um procedimento de autoria dos sistema. Fornecer um processo sistemático de backup e de recuperação de dados. Mais sobre Netware Netware Directory System Segurança Config.Sist. Segurança Segurança Passo a Passo Limite de espaço em disco Netware 5.0 Bibliografia.

Segurança da Rede Netware

O NetWare fornece diversas melhorias da segurança para ajudá-lo a proteger sua rede e seus valiosos recursos. Embora estejam disponíveis para o administrador de rede, esta melhorias só são benéficas quando aplicadas e caso o acesso físicos e dispositivos – como servidores – seja controlado. Em ultima instância, a segurança da rede é responsabilidade do administrador da rede.

Não há um sistema único que controle toda a segurança da rede. A segurança da rede é uma mistura de diversos sistemas que funcionam em conjunto ou de maneiras independentes, para proteger e regular partes específicas da rede.

Depois que o usuário tem o acesso inicial à rede, cada recurso da rede costuma ter um sistema independente e único para controlar seu próprio acesso. Por exemplo : o acesso ao sistema de arquivos é controlado por um sistema, enquanto o acesso à impressão é controlado por outro.

Existem ainda vários sistemas de seguranças :

Segurança de Login.
Segurança de sistemas de arquivos
Segurança de servidores
Segurança de impressão de rede
Segurança do NDS
Segurança de LOGIN

Tem a função de controlar quem pode entrar na rede. Além disso pode incluir restrições de como, quando e onde o login pode ocorrer. Essa segurança pode ser dividida em três categorias :

Restrição de conta do usuário. Limites de detecção de intrusos. Autenticação Obs: O local onde se detecta um intruso é no container, e nos próprios usuários.





ONTOLOGIAS E SEMÂNTICA DE RECURSOS DE INFORMAÇÃO

Posted: by Thiago Reis in
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O crescimento rápido e contínuo do volume de informações torna cada vez mais difícil encontrar, organizar, acessar e manter informação requerida por usuários. Muitas vezes, pedaços importantes da informação relevante estão dispersos em diferentes recursos de informação e o meio mais utilizado para encontrá-los é através de máquinas de busca. Entretanto, as máquinas de busca tradicionais retornam listas de recursos recuperados, oferecendo pouca ou nenhuma informação sobre as relações semânticas existentes entre eles. Por conseguinte, o usuário tem de despender uma quantidade substancial de tempo acessando-os e lendo-os, para então descobrir como esses recursos de informação estão relacionados e onde eles se encaixam na estrutura geral do domínio do problema. Neste contexto, ontologias oferecem um meio de lidar com a representação de recursos de informação: o modelo de domínio descrito por uma ontologia pode ser usado como uma estrutura unificadora para dar semântica e uma representação comum à informação.
Ontologias têm se tornado populares, em grande parte, pelo fato de terem como objetivo promover um entendimento comum e compartilhado sobre um domínio, que pode ser comunicado entre pessoas e sistemas de aplicação. Uma ontologia define um vocabulário específico usado para descrever uma certa realidade, mais um conjunto de decisões explícitas fixando de forma rigorosa o significado pretendido para o vocabulário. Uma ontologia envolve, então, um vocabulário de representação que captura os conceitos e relações em algum domínio e um conjunto de axiomas, que restringem a sua interpretação.

DATA WAREHOUSE E DATA MINING

Posted: quinta-feira, 15 de abril de 2010 by Thiago Reis in
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Olá pessoal!
Nesta publicação será esclarecido a diferença entre estas duas ferramentas.


INTRODUÇÃO

Data Warehouse (armazém de dados) é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada.

Data Mining (Mineração de dados) é o processo de varrer grandes bases de dados a procura de padrões como regras de associação, sequências temporais, para classificação de ítens ou agrupamento.

DATA WAREHOUSE


Definição e Objetivos

Data Warehouse que pode ser definido como uma coleção de dados, orientados por assunto, integrados, variáveis com o tempo e não voláteis, para dar suporte ao processo de tomada de decisão.

As bases de dados convencionais possuem caracteristicas, tais como, o fato de serem dinâmicas, incompletas, redundantes e ruidosas, que tornam confusa e não viável a extração de informação delas próprias. Os Data Warehouses surgiram com o objetivo de fornecer os subsídios necessários para a transformação de uma base de dados de uma organização de OLTP (On-Line Transaction Processing: Processamentos que executam as operações do dia-a-dia da organização) para OLAP (On Line Analytical Processing: Processamentos que suportam a tomada de decisões) e, assim, providenciar os elementos necessários a quem toma as decisões nas organizações.

Descrição das Principais Características

Conforme já descrito, o Data Warehouse (DW) possui um conjunto de características que o distingue de outros ambientes de sistemas convencionais:

- Orientado Por Assunto: o DW está orientado em torno do principal assunto da organização, armazenando informações agrupadas por assuntos de interesse da empresa que são considerados mais importantes, sendo estes chamados de processos de negócio de um empreendimento.

- Integrado: é uma das principais características de um DW. Num Data Warehouse os dados devem ser transformados em formatos comuns de medida referência e armazenamento para que possam ser aproveitados.

- Variável no Tempo: Os dados de um Data Warehouse são precisos em relação ao tempo e representam resultados operacionais do momento em que foram capturados. A cada mudança, uma nova entrada é criada, ou seja, os dados não são atualizáveis.

- Não Volátil: os dados após serem integrados, são carregados e armazenados no banco de dados analítico, possibilitando ao usuário realizar apenas consultas e geração de relatórios necessários à tomada de decisão, não permitindo, portanto atualizações nos mesmos, apenas acesso de “leitura”.

Passos Para a Elaboração de um Data Warehouse

Data Warehouse (DW) não é um produto que se compra, mas sim um projeto que envolve a análise e implementação, com a participação de várias tecnologias. Os sete passos para a criação de um DW, que pode ser inicialmente um Data Mart (assunto específico) até chegar ao DW no nível corporativo, são:

1° Passo - Disponibilizar resultados a curto prazo.

Os primeiros resultados devem estar disponíveis a curto prazo. É importante traduzir rapidamente as necessidades do negócio em uma especificação que possa ser construída em etapas. Minimiza riscos e o tempo de apresentação dos resultados iniciais.

2° Passo - Integrar os sistemas.

O desafio principal deste passo é o de conseguir integrar os diversos sistemas da organização. Assim, os Dados de produção e das fontes externas precisam ser mapeados para o modelo de dados do DW.
Estas tarefas terão de ser feitas com sincronismo, de forma a evitar problemas de acesso aos dados e também para conseguir fazer devida separação entra os dados operacionais e os dados de tomada de decisão.

3° Passo - Escolher o Banco de Dados.

A escolha do banco de dados de suporte ao DW necessita ser criteriosa, ao nível do desempenho na carga e indexação dos dados, tempo de resposta, capacidade de armazenamento, paralelismo, escalabilidade.

4° Passo - Escolher a ferramenta a ser utilizada

Considerar as ferramentas disponíveis no mercado. Estas devem prover, interfaces amigáveis, geração de relatórios, análises multi-dimensionais, acesso via web e data mining.

5° Passo - Construir visando expansão.

Construir um DW que possa ser expandido, mantendo níveis aceitáveis de desempenho até gigabytes.

6° Passo - Manter o sistema aberto para mudanças.

Ambiente DW deve ser aberto para permitir que os componentes ou ferramentas identificadas no passo 4 possam ser substituídas por outras mais atuais e eficientes.

7° Passo - Disponibilizar os equipamentos adequados.

Considerar o sistema de armazenamento que fisicamente gerência, o tráfego, alocação, backup e a restauração dos dados
Qualquer sistema de Data Warehouse (DW) só funciona e pode ser utilizado plenamente, com boas ferramentas de exploração. Com o surgimento do DW, a tecnologia de Data Mining (mineração de dados) também ganhou a atenção do mercado.
Como o DW, possui bases de dados bem organizadas e consolidadas, as ferramentas de Data Mining ganharam grande importância e utilidade. Essa técnica, orientada a mineração de dados, oferece uma poderosa alternativa para as empresas descobrirem novas oportunidades de negócio e acima de tudo, traçarem novas estratégias para o futuro.

DATA MINING


Definição e Objetivos

Data Mining consiste em um processo analítico projetado para explorar grandes quantidades de dados (tipicamente relacionados a negócios, mercado ou pesquisas científicas), na busca de padrões consistentes e/ou relacionamentos sistemáticos entre variáveis e, então, validá-los aplicando os padrões detectados a novos subconjuntos de dados. O processo consiste basicamente em 3 etapas: exploração, construção de modelo ou definição do padrão e validação/verificação.


Talvez a definição mais importante de Data Mining tenha sido elaborada por Usama Fayyad:
"...o processo não-trivial de identificar, em dados, padrões válidos, novos, potencialmente úteis e ultimamente compreensíveis", (Fayyad et al. 1996).




A premissa do Data Mining é uma argumentação ativa, isto é, em vez do usuário definir o problema, selecionar os dados e as ferramentas para analisar tais dados, as ferramentas do Data Mining pesquisam automaticamente os mesmos a procura de anomalias e possíveis relacionamentos, identificando assim problemas que não tinham sido identificados pelo usuário. Em outras palavras, as ferramentas de Data Mining analisam os dados, descobrem problemas ou oportunidades escondidas nos relacionamentos dos dados, e então diagnosticam o comportamento dos negócios, requerendo a mínima intervenção do usuário. Assim, ele se dedicará somente a ir em busca do conhecimento e produzir mais vantagens competitivas.
Como pode-SE ver, as ferramentas de Data Mining, baseadas em algoritmos que forma a construção de blocos de inteligência artificial, redes neurais, regras de indução, e lógica de predicados, somente facilitam e auxiliam o trabalho dos analistas de negócio das empresas, ajudando as mesmas a conseguirem serem mais competitivas e maximizarem seus lucros.

Principais Técnicas de Data Mining

O Data Mining (DM) descende fundamentalmente de 3 linhagens. A mais antiga delas é a estatística clássica. Sem a estatística não seria possível termos o DM, visto que a mesma é a base da maioria das tecnologias a partir das quais o DM é construído.

A segunda linhagem do DM é a Inteligência Artificial (IA). Essa disciplina, que é construída a partir dos fundamentos da heurística, em oposto à estatística, tenta imitar a maneira como o homem pensa na resolução dos problemas estatísticos.

E a terceira e última linhagem do DM é a chamada machine learning, que pode ser melhor descrita como o casamento entre a estatística e a IA. Enquanto a IA não se transformava em sucesso comercial, suas técnicas foram sendo largamente cooptadas pela machine learning, que foi capaz de se valer das sempre crescentes taxas de preço/performance oferecidas pelos computadores nos anos 80 e 90, conseguindo mais e mais aplicações devido às suas combinações entre heurística e análise estatística.

O DM é um campo que compreende atualmente muitas ramificações importantes. Cada tipo de tecnologia tem suas próprias vantagens e desvantagens, do mesmo modo que nenhuma ferramenta consegue atender todas as necessidades em todas as aplicações

Existem inúmeras ramificações de Data Mining, sendo algumas delas:

Redes neurais: são sistemas computacionais baseados numa aproximação à computação baseada em ligações. Nós simples (ou "neurões", "neurônios", "processadores" ou "unidades") são interligados para formar uma rede de nós - daí o termo "rede neural". A inspiração original para esta técnica advém do exame das estruturas do cérebro, em particular do exame de neurónios. Exemplos de ferramentas: SPSS Neural Connection, IBM Neural Network Utility, NeuralWare NeuralWork Predict.


Indução de regras: A Indução de Regras, ou Rule Induction, refere-se à detecção de tendências dentro de grupos de dados, ou de “regras” sobre o dado. As regras são, então, apresentadas aos usuários como uma lista “não encomendada”. Exemplos de ferramentas: IDIS da Information Discovey e Knowledge Seeker da Angoss Software.

Árvores de decisão: baseiam-se numa análise que trabalha testando automaticamente todos os valores do dado para identificar aqueles que são fortemente associados com os itens de saída selecionados para exame. Os valores que são encontrados com forte associação são os prognósticos chaves ou fatores explicativos, usualmente chamados de regras sobre o dado.
Exemplos de ferramentas: Alice d’Isoft, Business Objects BusinessMiner, DataMind.


Analise de séries temporais: A estatística é a mais antiga tecnologia em DM, e é parte da fundação básica de todas as outras tecnologias. Ela incorpora um envolvimento muito forte do usuário, exigindo engenheiros experientes, para construir modelos que descrevem o comportamento do dado através dos métodos clássicos de matemática. Interpretar os resultados dos modelos requer “expertise” especializada. O uso de técnicas de estatística também requer um trabalho muito forte de máquinas/engenheiros. A análise de séries temporais é um exemplo disso, apesar de freqüentemente ser confundida como um gênero mais simples de DM chamado “forecasting” (previsão). Exemplos de ferramentas: S+, SAS, SPSS.

Visualização: mapeia o dado sendo minerado de acordo com dimensões especificadas. Nenhuma análise é executada pelo programa de DM além de manipulação estatística básica. O usuário, então, interpreta o dado enquanto olha para o monitor. O analista pode pesquisar a ferramenta depois para obter diferentes visões ou outras dimensões. Exemplos de ferramentas: IBM Parallel Visual Explorer, SAS System, Advenced Visual Systems (AVS) Express - Visualization Edition.


Galera, é isso!
Abraços




O QUE É BANCO DE DADOS?

Posted: by Thiago Reis in
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Boa noite a todos!

Banco de Dados é uma coleção de dados relacionados a um tópico ou propósito em particular (específico).

Os registro de empregados em um arquivo, uma coleção de selos em um álbum, uma agenda com os nomes dos gerentes de vendas - cada uma dessas séries de dados é um banco de dados.

Para desenvolvermos qualquer tipo de projeto em banco de dados informatizado, faz-se necessário abordarmos:

Arquivo: é um arquivo é um conjunto de registros e informações armazenadas
Exemplo: o arquivo chamado controle de estoque, controle de conta corrente, controle bancário, ou simplesmente um controle de clientes ou de fornecedores.

Registro: é um conjunto campos relacionados e armazenados em um registro.
Exemplo: a ficha de um determinado cliente contendo a informações necessárias para um ambiente expecífico.

Campo: é o conjunto de itens que um registro pode conter.
Exemplo: cada item de uma ficha ou registro, corresponde a um item, campo ou atributo.
em um cadastro de clientes de uma empresa, podemos encontrar os seguintes campos:
cpf, nome, endereço, cidade, bairro, estado, cep, ......

1. OBJETIVOS DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS

Considere parte de um banco que mantenha informações sobre todos os clientes e contas de poupança em sistemas de arquivos permanentes no banco. O sistema tem ainda uma quantidade de programas aplicativos que permitem ao usuário manipular os arquivos, incluindo:

• Um programa para debitar ou creditar uma conta.
• Um programa para adicionar uma nova consulta
• Um programa para calcular o saldo de uma conta.
• Um programa para gerar posicionamentos mensais.

Estes programas aplicativos foram desenvolvidos por programadores em resposta às necessidades da organização bancária.

Novos programas de aplicação são adicionados ao sistema à medida que as necessidades aparecem. Por exemplo, suponha que as novas regulamentações do governo permitam aos bancos de poupança oferecer contas correntes. Como resultado, novos arquivos permanentes são criados com informações sobre todas as contas correntes mantidas no banco, e novos programas podem ser necessários. Então, com certeza, mais arquivos e mais programas de aplicação são acrescidos ao sistema.

O típico sistema de processamento de arquivos descrito anteriormente é suportado por um sistema operacional convencional. Registros permanentes são guardados em diversos arquivos, e uma série de diferentes programas aplicativos é escrita para extrair e adicionar registros no arquivo apropriados. Este esquema tem um grande número de desvantagens.

• Redundância e inconsistência de dados. Uma vez que os arquivos e programas aplicativos são criados por programadores diferentes durante um longo período de tempo, os arquivos provavelmente terão formatos diferentes e os programas serão escritos em diversas linguagens de programação. Além disso, o mesmo elemento de informação pode estar duplicado em diversos lugares (arquivos). Por exemplo, o endereço e o número do telefone de um cliente pode aparecer em um arquivo que contém registros da conta de poupança e um arquivo que contém registros da conta corrente. Esta redundância leva a altos custos de armazenamento e acesso. Pode ainda levar a inconsistência de dados – o que significa que a várias cópias do mesmo dado podem ser diferentes. Por exemplo, a mudança de endereço de um cliente pode ser efetuada num registro de conta corrente, mas não em qualquer outro lugar no sistema. Isto resulta em uma inconsistência de dados.

• Dificuldade no acesso aos dados. Suponha que um dos diretores do banco necessite encontrar os nomes de todos os clientes que vivem numa rua da cidade com CEP 78733-000. O diretor pede ao departamento de processamento de dados que gere tal lista. Caso este tipo de solicitação não tenha sido antecipado quando o sistema original foi projetado, não há nenhum programa aplicativo disponível para fazê-lo. Existe, entretanto, um programa aplicativo para gerar uma lista de todos os clientes do banco. O diretor tem agora duas saídas: ou ele pega a lista de clientes e extrai a informação necessária manualmente, ou pede ao departamento de processamento de dados que um programador escreva o programa aplicativo necessário. Ambas as alternativas são obviamente insatisfatórias. Suponha que tal programa tenha sido de fato escrito e que, alguns dias mais tarde, o mesmo diretor necessite destacar da mesma lista apenas os clientes com um saldo de $10.000 ou mais. Como é de se esperar, um programa para gerar tal lista não existe. Novamente, o diretor tem duas opções, e nenhuma delas é satisfatória.
O ponto aqui é que o ambiente convencional de processamento de arquivos não permite que dados necessários sejam recuperados de uma maneira conveniente e eficiente. Melhores sistemas de busca de dados precisam ser desenvolvidos para uso geral.


• Isolamento de dados. Uma vez que os dados estão espalhados em diversos arquivos e podem Ter formatos diferentes, é difícil escrever novos programas aplicativos para recuperar os dados adequados.

• Anomalias de acesso concorrente. Com a intenção de aperfeiçoar o desempenho geral do sistema e obter tempos de resposta mais rápidos, muitos sistemas permitem que múltiplos usuários atualizem os dados simultaneamente. Em tal ambiente, a interação de atualizações concorrentes pode resultar em dados inconsistentes. Considere uma conta bancária A, com $500. Se dois clientes sacarem dinheiro (digamos $50 e $100) da conta A ao mesmo tempo, o resultado das execuções concorrentes pode deixar a conta num estado incorreto (ou inconsistente). Em particular, a conta pode conter $450, em vez de $350. Com a intenção de prevenir esta possibilidade, algum tipo de supervisão deve ser mantido no sistema. Já que dados podem ser manipulados por diferentes programas aplicativos, que podem não Ter sido previamente sincronizados, sua supervisão pode ser muito difícil.

• Problemas de segurança. Nem todo usuário do sistema de banco de dados deve ter acesso a todos os dados. Por exemplo, num sistema bancário, o departamento de pessoal necessita apenas de parte do banco de dados que tenha informações sobre os diverso empregados do banco. Eles não necessitam Ter acesso a informação sobre as contas dos clientes do banco. Se os programas forem adicionados ao sistema de maneira arbitrária, é difícil assegurar tais restrinções de segurança.

• Problemas de integridade. Os valores dos dados armazenados nos banco de dados precisam satisfazer certos tipos de restrinções de consistência. Por exemplo, o saldo de uma conta bancária não pode nunca cair abaixo de um valor predeterminado digamos $25). Estas restrinções são introduzidas no sistema adicionando instruções adequadas ao diversos programas aplicativos. Entretanto, quando novas restrinções são adicionadas, é difícil alterar os programas. O problema torna-se mais complicado quando as restrinçòes envolvem diversos itens de dados de arquivos.

Essas dificuldades, entre outras, promoveram o desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de banco de dados. Nesse sentido, devemos ver os conceitos e algoritmos que foram desenvolvidos para sistema de banco de dados com vistas a resolver os problemas mencionados anteriormente.


Sobre banco de dados é isso! Espero que tenham entendido.
Abraços

PIRÂMIDE DO CONHECIMENTO OU PIRÂMIDE INFORMACIONAL

Posted: quinta-feira, 1 de abril de 2010 by Thiago Reis in
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Olá!

Este tópico terá como objetivo permitir a exploração desta famosa pirâmide, entendendo e diferenciando os dados, informação, conhecimento e sabedoria.


Impossível falar de Gestão da Informação (G.I.) e Tecnologia da Informação sem citar a pirâmide informacional.

Na figura abaixo observa-se que existem quatro divisões significativas, que são: Dados, Informação, Conhecimento e Sabedoria.



O processo de aquisição de conhecimento e de sabedoria obedece ao esquema da pirâmide da informação, em que do dado isolado ou do grupo de dados passamos para a constituição de algo maior do que a sua própria dimensão. Por isso diz-se que:
- Um conjunto de dados não é informação;
- Um conjunto de informação não é conhecimento;
- Um conjunto de conhecimento não é sabedoria;
- Um conjunto de sabedoria não é verdade.
Informação, conhecimento e sabedoria são mais do que simples conjuntos. Aliás, o conjunto representa mais do que a soma das suas partes e tem uma sinergia própria.
O trajeto de subida da pirâmide inicia-se com os dados. Estes são apenas um ponto insignificante no espaço e no tempo. O seu conceito chave é "fora de contexto" e, por isso, não têm uma relação significativa com qualquer outra coisa. Quando temos um conjunto de dados, a nossa primeira ação é, geralmente, no sentido de tentar encontrar uma forma de lhe atribuir significado. O problema é que quando não há contexto o significado é pouco ou nenhum. Nessas ocasiões, criou se o contexto que, geralmente, não passa de uma suposição, ainda que crie significado. Os dados podem representar informação, mas isso depende apenas da compreensão de quem os interpreta. A extensão da compreensão dos dados recolhidos depende das associações que aquele que os recolheu consegue discernir. Por sua vez, essas associações estão dependentes de todas as outras associações que o indivíduo já foi capaz de efetuar no passado. Assim, pode dizer-se que a informação é simplesmente uma compreensão das relações entre as partes dos dados, ou entre as partes dos dados e outras informações. Embora a informação envolva a compreensão das relações entre os dados, ela geralmente não explica por que motivo os dados são o que são, nem dá uma indicação de como os dados podem mudar ao longo do tempo. A informação tem uma tendência para ser relativamente estática no tempo e linear na natureza. Ela é uma relação entre os dados e, muito simplesmente, é o que é com grande dependência do contexto do seu significado e com pouca implicação para o futuro. Para além da relação existe o padrão, que é mais do que uma simples relação de relações. O padrão incorpora uma coerência e uma compleição das relações que, de algum modo, criam o seu próprio contexto. O padrão serve também como um protótipo repetível e previsível. Quando existe um relação padrão entre os dados e as informações, o padrão tem potencial para representar o conhecimento. Contudo, só se torna conhecimento quando o indivíduo é capaz de perceber e de compreender os padrões e as suas implicações. Os padrões que representam o conhecimento têm uma tendência a ser mais auto-contextualizados. Isto é, o padrão tende, em grande medida, para criar seu próprio contexto, em vez de ser dependente dele, tal como a sua informação. Um padrão que traga conhecimento também proporciona um alto nível de fiabilidade e de previsibilidade sobre a forma como irá evoluir ao longo do tempo. A sabedoria surge quando se compreende os princípios fundamentais responsáveis pelos padrões de representação do conhecimento. Por outro lado, a sabedoria, até mais do que conhecimento, tende a criar seu próprio contexto.Em resumo, pode-se fazer as seguintes associações:

- A informação refere-se à descrição, definição, ou perspectiva (o quê, quem, quando, onde);
- Conhecimento compreende a estratégia, prática, método ou abordagem (como);
- Sabedoria incorpora princípio, a percepção ou moral (porquê).

Espero que tenham compreendido.
Por hoje é só.
Até a próxima.

O QUE É TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)?

Posted: by Thiago Reis in
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Olá,

Neste artigo será postado o que é e a importância da Tecnologia da Informação.


Introdução

Em seu início, a computação era tida como um mecanismo que tornava possível automatizar determinadas tarefas em grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, as "máquinas gigantes" começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores e mais poderosos. A evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente. Como conseqüência, tais máquinas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação.

Informação

A informação é um patrimônio, é algo de valor. Não se trata de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa ou uma empresa possa tirar proveito. A informação é inclusive um fator que pode determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio. E isso não é difícil de ser entendido. Basta imaginar o que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes...
Apesar de possível, muito dificilmente uma empresa de grande porte consegue perder suas informações, principalmente quando se fala de bancos, cadeias de lojas, entre outros. No entanto, o que ocorre com mais freqüência é o uso inadequado das informações adquiridas ou, ainda, a sub-utilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.


Tecnologida da Informação

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.
Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial competitivo. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo possível. A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ocorrer.
Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a
internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede, a companhia fez gastos desnecessários.
Comprar máquinas de boa qualidade não significa comprar as mais caras, mas aquelas que possuem os recursos necessários. Por outro lado, imagine que uma empresa comprou computadores com vídeo integrado à placa-mãe (onboard) e monitor de 15" para profissionais que trabalham com Autocad. Para esses funcionários, o correto seria fornecer computadores que suportassem aplicações pesadas e um monitor de, pelo menos, 17". Máquinas mais baratas certamente conseguiriam rodar o programa Autocad, porém com lentidão, e o monitor com área de visão menor daria mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição das máquinas reflete diretamente no desempenho dos funcionários. Por isso, é preciso saber quais as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada usuário.
Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um com um

PC, adquiriu um servidor de rede que suporta 500 usuários conectados ao mesmo tempo. Se a empresa não tem expectativa de aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este. Se este servidor, por alguma razão, parar de funcionar, a rede ficará indisponível e certamente atrapalhará as atividades da empresa. Além disso, se a rede não estiver devidamente protegida, dados sigilosos poderão ser acessados externamente ou mesmo um ataque pode ocorrer.
Com os exemplos citados anteriormente, é possível ver o quanto é complicado generalizar o que é TI. Há ainda vários outros aspectos a serem considerados que não foram citados. Por exemplo, a empresa deve saber lidar também com segurança, com disponibilidade, com o uso de sistemas (eles realmente devem fazer o que foi proposto), com tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), com recursos humanos qualificados, enfim.
A TI é algo cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas e das empresas. Tudo gira em torno da informação. Portanto, quem souber reconhecer a importância disso, certamente se tornará um profissional com qualificação para as necessidades do mercado. Da mesma forma, a empresa que melhor conseguir lidar com a informação, certamente terá vantagens competitivas em relação aos concorrentes.


Tchau.
Até a próxima.